Mobilidade

Lotus lança nova estrutura modular que irá montar nos seus futuros desportivos elétricos

Marca britânica conta estrear a nova arquitetura no desportivo elétrico que irá lançar em 2026, embora esteja disponível para outros construtores
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Uma nova e revolucionária estrutura que servirá de base para os automóveis desportivos elétricos “de amanhã”. É esta a proposta que a Lotus acaba de apresentar à indústria automóvel, desenvolvida no âmbito do seu projeto LEVA (Lightweight Electric Vehicle Architecture). Um projeto anunciado há quase um ano, cujo princípio é “acelerar o desenvolvimento de estruturas totalmente novas e leves para veículos a bateria da próxima geração”.

A nova estrutura irá equipar a futura gama da Lotus, a qual será composta exclusivamente por modelos 100% elétricos, a começar pelo desportivo que conta lançar no mercado em 2026, embora fique também disponível para comercialização a outros construtores através da Lotus Engineering. A leveza (na secção traseira é 37% mais leve do que a montada no novíssimo Lotus Emira V6) e a modularidade são os seus principais argumentos, o que lhe permite equipar veículos de diferentes dimensões e propósitos.

Sempre com os modelos desportivos em mente, agora elétricos, a nova arquitetura de chassis desenvolvida pela marca britânica detida pelos chineses da Geely, foi pensada para integrar desde um modelo de dois lugares mais compacto, a um “2+2” com maior altura ao solo, como um SUV. No vídeo de animação criada pela Lotus é possível ver em detalhe as três configurações possíveis.

Quando destinada a modelos de dois lugares, está preparada para distâncias entre eixos com um mínimo de 2470 mm ou superior a 2650 mm. Em ambos os casos, incorpora baterias colocadas atrás dos bancos, sendo que na versão curta são de oito módulos (66,4 kWh), a alimentar um único motor de 350 kW, e na versão longa são de 12 módulos (99,6 kWh), para 2 motores com uma potência total de 650 kW. Esta será a configuração mais indicada para super/ hiperdesportivos, por requererem uma posição de condução mais baixa e um centro de gravidade inferior.

Na configuração destinada a modelos 2+2, em que a posição de condução será mais elevada, a distância entre eixos será superior a 2650 mm e as baterias estarão colocadas na zona inferior do habitáculo. A energia será providenciada por baterias de oito módulos e a propulsão poderá estar a cargo de um ou dois motores, com as potências referidas acima.

“Os veículos elétricos de hoje são pesados em comparação com os seus equivalentes a combustão interna”, destaca Richard Moore, diretor executivo de engenharia da Lotus Cars. “Conseguimos desenvolver uma nova arquitetura de veículos que visa o baixo peso e o desempenho desde a sua conceção”.

A apresentação da nova estrutura modular segue-se ao anúncio feito recentemente pela marca britânica, que deu conta da intenção de lançar um modelo desportivo elétrico em 2026 (nome de código “Type 135”), a ser fabricado no Reino Unido.

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