Mobilidade

Mercedes segue ofensiva elétrica com o novo EQE

A família EQ da Mercedes passa a incluir o novo EQE, uma aposta para o segmento executivo que poderá percorrer mais de 600 quilómetros com uma carga
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A família de modelos elétricos da Mercedes-EQ continua a crescer a um ritmo alucinante e agora é chegada a vez do novo EQE.

Se nos deixarmos inspirar pelas letras do alfabeto que já conhecemos das gamas mais convencionais com motor de combustão, não será difícil adivinhar que o EQE será o modelo destinado a ocupar o lugar imediatamente abaixo do EQS, ainda que o seu desenho, formato e dimensões estejam muito mais próximos de um CLS, por exemplo.

Com pouco menos de cinco metros de comprimento e dois de largura, com apenas um metro e meio de altura, o novo EQE é o típico familiar de visual mais executivo e com quatro verdadeiros lugares a bordo, mas num planeta eletrificado e muito mais tecnológico do que aquele que conhecíamos até agora. Aliás, se pensarmos no EQS, temos apenas de ir retirando alguns detalhes para chegar ao EQE.

O desenho da carroçaria está de acordo com os restantes elementos desta família EQ, com a enorme grelha dianteira fechada pintada de negro e os grupos óticos traseiros que se prolongam por toda a largura da carroçaria.

Na sua versão de lançamento, a EQE 350, já está incluído um motor elétrico de 215 kW com tração traseira. A autonomia indicada pela marca está situada entre os 545 e os 660 quilómetros, sendo que serão diversas as possibilidades de carga da bateria, que também foi produzida de uma forma mais amigável em termos de materiais, para que seja mais simples a sua reciclagem no futuro.

Uma vez a bordo, é difícil tomar atenção a outro elemento que não sejam os enormes monitores que praticamente cobrem todo o tablier. Trata-se do MBUX Hyperscreen que consegue transmitir um mundo de informações ao condutor, mas também ao passageiro que, no seu lugar, poderá ver filmes ou consultar páginas de internet, sem que o condutor se distraia com isso. É que, caso tente, a camara a bordo deteta e escurece o monitor que está a projetar essa informação, para que o condutor não se distraia com a mesma.

Na lista de extras do EQE poderemos encontrar um sistema de som desenvolvido pela Burmester e que inclui ambientes sonoros a bordo, com uma iluminação a condizer. Além disso, também estará disponível um sistema de suspensão pneumática AirMatic, que eleva o seu conforto e a possibilidade de integrar um sistema de direção no eixo traseiro, melhorando o comportamento dinâmico do EQE. As atualizações e instalação de alguns opcionais adicionais poderão ser feitas após a compra do carro e transferidas digitalmente sem ter de se deslocar a um concessionário.

Mais tarde chegarão as versões 4Matic de tração integral, mas também outras versões mais potentes e que, segundo o comunicado da marca, poderão chegar perto dos 700 cavalos de potência. Quem sabe, se não teremos também uma versão AMG totalmente elétrica?

 

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