O ministro da Presidência apelou à população que esteja atenta aos avisos da Proteção Civil para o agravamento do estado do tempo nos próximos dias e que adote os comportamentos recomendados pelas autoridades.
“A única coisa que queria acrescentar é pedir às populações a atenção a todos os avisos emitidos pela Proteção Civil em termos dos comportamentos mais prudentes a adotar nestes momentos”, afirmou António Leitão Amaro, em conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros.
O centro e o sul do país deverão ser particularmente afetados por aguaceiros fortes de granizo, acompanhados de trovoada, nos próximos três dias, segundo um alerta da Proteção Civil, para a possibilidade de fenómenos extremos de vento.
Com base nas previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a Proteção Civil emitiu um aviso à população segundo o qual se espera "maior potencial de severidade" no baixo Alentejo e no Algarve.
Face às previsões, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil alertou para a possibilidade de inundações em zonas urbanas, cheias provocadas pelo transbordo de rios e ribeiras e derrocada de terras.
ℹ️A @ProteccaoCivil emitiu hoje (14/11) um Aviso à População devido às previsões do @ipma_pt de aguaceiros, por vezes fortes, de granizo e acompanhados de trovoada, nas regiões do Centro e Sul, alertando para os cuidados a ter.
— Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (@ProteccaoCivil) November 14, 2024
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Há também a possibilidade de contaminação de água potável por "inertes resultantes de incêndios rurais".
O arrastamento para as estradas de objetos soltos, ou desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito do vento forte pode "causar acidentes com veículos em circulação" e peões na via pública, especificou a Autoridade, em comunicado.
No Algarve, a chuva intensa que caiu de manhã durante cerca de 20 minutos alagou estradas em Moncarapacho, no concelho de Olhão, e caves e lojas na baixa de Albufeira, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.
Albufeira foi o concelho do distrito de Faro onde se registou o maior número de ocorrências, das quais cinco na via pública, seguindo-se Moncarapacho, mas nenhuma delas com gravidade.