A EDP gerou a primeira molécula de hidrogénio verde no Brasil. Esta iniciativa que decorreu no estado do Ceará poderá parecer pequena à primeira vista, mas representa um passo importante para a EDP e para a transição energética no Brasil.
A produção da molécula de hidrogénio verde ocorreu na nova unidade da EDP Brasil, em São Gonçalo do Amarante, no Ceará, no passado dia 15 de dezembro.
Esta é a primeira etapa no desenvolvimento do projeto-piloto de hidrogénio no Complexo Termoelétrico do Pecém, a primeira unidade do género neste estado brasileiro, que deverá ser oficialmente inaugurado em janeiro de 2023.
A nova central de hidrogénio verde implicou um investimento de 7,5 milhões de euros e contempla um parque de energia solar com capacidade de 3 MW e um eletrolisador com capacidade para produzir 250 Nm3/h de hidrogénio.
Este projeto da EDP vai gerar combustível limpo com garantia de origem renovável e vai permitir à empresa energética analisar possíveis cenários de escalabilidade.
A escolha do Ceará para receber a primeira unidade de hidrogénio verde da EDP no Brasil prendeu-se com as características do estado, entre elas o seu potencial para geração de energia solar e eólica, a localização estratégica e a oferta de estruturas para enviar o produto para o mercado internacional.
Esta não será a única unidade de produção de hidrogénio verde no Pecém. O Complexo do Pecém, que é o resultado de uma joint venture entre o Governo do Ceará e o Porto de Roterdão, deverá tornar-se um Hub de H2V.