Sustentabilidade

Serão casas em plástico reciclado impressas em 3D o futuro da habitação?

Startup americana quer diminuir pegada ambiental da construção e imprime casas com até 86 m2 com impressora 3D
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Desde que surgiram, as impressoras 3D foram ganhando terreno e muita gente começou a usá-las para dar forma aos mais variados objetos. A tecnologia tem evoluído, tomando novas proporções e já começou a ser usada na construção de casas.

Sim, percebeste bem. Imagina se, em vez de ser construída em tijolo e cimento, a tua casa fosse impressa em 3D e com recurso a garrafas de plástico. Este poderá ser o futuro sustentável da habitação.

Casas impressas da Azure - AWAY
Casas em plástico reciclado da Azure (foto: divulgação)

A proposta chega de Los Angeles, nos Estados Unidos, pela Azure Printed Homes. A startup nasceu da vontade de criar uma alternativa mais económica, sustentável e rápida face às casas tradicionais. O resultado é uma proposta de habitação feita a partir de plástico reciclado.

É com recurso a uma impressora 3D que a empresa dá forma a pequenos edifícios que vão desde estúdios de uma divisão até casas de 84 metros quadrados e dois quartos. Linha a linha, o chão, as paredes e o teto vão ganhado forma nas instalações da empresa.

A estrutura das casas é feita em polímero plástico, mas não um qualquer. Afinal, a Azure queria deixar a sua marca no âmbito da sustentabilidade. Por isso, o material é composto por mais de 60% de plástico reciclado.

Um estúdio de 17 metros quadrados da Azure usa o equivalente a cerca de 100 mil garrafas de plástico recicladas.

Mas a menor pegada ambiental não se vê apenas no componente escolhido para a produção. Como as casas são impressas em 3D, há muito menos desperdício no processo de construção comparativamente a uma habitação dita normal.

Estúdio impresso Azure - AWAY
Azure faz também pequenos estúdios de uma só divisão (foto: divulgação)

As propostas da Azure custam a partir de 26,9 mil dólares (24,9 mil euros) no caso de um estúdio de 11 metros quadrados. O processo de impressão é 70% mais rápido do que o de construção de uma habitação vulgar.

Por enquanto, a maior casa que é possível comprar tem 84 metros quadrados, mas a startup americana espera oferecer opções maiores a partir de 2024.

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