O GP de Fórmula 1 de Imola, que iria decorrer no próximo fim de semana de 20 e 21 de maio, foi cancelado devido às cheias e às inundações que têm fustigado a região de Emilia-Romagna, em Itália, nos últimos dias.
A decisão de cancelar o Grande Prémio de Emilia-Romagna de F1 foi tomada depois de as autoridades locais e os promotores terem concluído que não era seguro continuar com a corrida.
No Twitter, têm surgido imagens da zona onde iria decorrer o Grande Prémio este fim de semana. As zonas mais baixas, como as da Fórmula 2, estão submersas.
Buenos días. Me llegan estas imágenes de Imola. El paddock y boxes de F1 están ok. Las zonas más bajas como F2 están con mucha agua. Hoy se ha prohibido al personal ir al circuito hasta que sean avisados. #f1 #EmiliaRomagnaGP pic.twitter.com/jzDnRqP54p
— Albert Fabrega (@AlbertFabrega) May 17, 2023
Em comunicado, a FIA, que faz a gestão dos desportos motorizados, referiu que a decisão de não avançar com o Grande Prémio Emilia Romagna foi tomada porque “não é possível garantir que o evento decorre de forma segura para os fãs, as equipas e o pessoal”.
Acrescentou ainda que não é correto “colocar mais pressão nas autoridades locais e nos serviços de emergência nesta altura difícil”, pode ler-se no comunicado partilhado no Instagram.
HOT NEWS
GP Italy #EmiliaRomagnaGPe in danger because of heavy rainfall !!#Formula1 #F1 #Imola #Ferrari #ImolaGP pic.twitter.com/hDbPCjwr8r
— Tim Coronel (@TimCoronel) May 17, 2023
Esta decisão surge depois de o primeiro-ministro, Matteo Salvini, ter pedido que a corrida fosse adiada devido aos eventos climatéricos que se têm feito sentir na região.
A região Emilia-Romagna está sob alerta vermelho devido às chuvas persistentes que têm resultado em cheias e derrocadas e que já provocaram a morte a oito pessoas e obrigaram a evacuar milhares de casas.
É a segunda vez este mês que a região italiana enfrenta um evento climatérico extremo. No início do mês, tempestades colocaram a zona debaixo de água. O facto de Itália ter enfrentado uma seca só piorou os impactos das chuvas, já que os terrenos estão com menor capacidade de absorção.