Três milhões de dólares (cerca de 2,6 milhões de euros) é quanto irá custar aquele que se perfila para ser o automóvel elétrico mais caro do mundo. Tem seis rodas motrizes e espaço para quatro ocupantes. Falamos do extravagante “Project Deep Space”, nome de código de um hiperdesportivo que os americanos da Hennessey acabaram de apresentar e que irão começar a produzir a partir de 2026, numa edição limitada de 105 unidades.
Seis rodas motrizes, no caso deste novo modelo, significam seis motores. Se cada um terá cerca de 400 cv, então estamos perante um automóvel cuja potência total rondará os 2.400 cv. Um valor elevado que, combinado com a elevada tração proporcionada pelas seis rodas em contacto com o asfalto, irá transportar o “Deep Space” para prestações capazes de impressionar. Pelo menos, assim espera John Hennessey, diretor executivo e fundador da marca, quando afirma que esta poderá ser a berlina de 4 lugares com a aceleração mais rápida no mundo.
Com carroçaria e chassis construídos em fibra de carbono, o “Deep Space” destaca-se pelas portas do estilo asa de gaivota de grandes dimensões. Estas são o acesso a um habitáculo que a Hennessey desenhou como se de um avião a jato privado se tratasse, pelo que são de esperar materiais de elevada qualidade. O mais curioso é, no entanto, a disposição dos bancos em formato de diamante, com o condutor ao centro e, acima de tudo, o banco individual traseiro totalmente reclinável, destinado aos VVIP (Very Very Important Person), como lhes chama a Hennessey.
Para além de albergar quatro passageiros, o “Deep Space” terá espaço para transportar quatro sacos de golfe e bagagem. Este é o primeiro de três veículos totalmente novos que a marca sediada no Texas irá lançar nos próximos 10 anos.