Em comunicado de imprensa a Prio informou que, face à invasão russa do território ucraniano, deixou de considerar como parte dos seus fornecedores e de adquirir quaisquer produtos a empresas russas ou diretamente relacionadas, como fazia no passado.
De acordo com o citado, este é um gesto contra a guerra e contra um regime, e nunca contra um povo. “Estamos solidários com o povo ucraniano e com o povo russo, ambos primeiras vítimas inevitáveis deste conflito” – pode ler-se no comunicado.
A empresa refere ainda que não quer deixar de dar o seu pequeno contributo para a paz neste continente, através da aplicação, à sua modesta escala, das sanções económicas que tem na sua mão impor à economia russa. Esta medida, tomada a partir da manhã de 25 de fevereiro (data do comunicado de imprensa) será mantida até estabilização da situação no terreno.
Mercado russo representou 2,5% das compras em 2021
A Prio, maior produtor de biocombustíveis nacionais e terceira maior produtora europeia de biodiesel a partir de matérias residuais, informa ainda que em 2021 transacionou, com empresas da Rússia ou diretamente relacionadas, cerca de 20 milhões de euros de equipamentos, combustíveis e matérias-primas para biocombustíveis avançados ultra-sustentáveis, valor equivalente a sensivelmente 2,5% das suas compras ao longo do ano.
De acordo com a informação no site oficial, a Prio tem presença em Portugal com 250 postos de abastecimento de combustível, nos quais oferece, para além dos combustíveis líquidos convencionais, abastecimento de veículos a Gás (GPL Auto). Para além disso conta ainda com 150 postos de carregamento para veículos elétricos e possui uma rede com mais de 2 mil pontos de venda de gás propano de garrafa.