Energia

Repsol e Ørsted fazem parceria para projetos eólicos offshore flutuantes

Acordo é potenciado pela experiência da Repsol como fornecedora global de energia e da Ørsted como líder em energia eólica offshore
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Repsol e Ørsted juntas para desenvolvimento de parques eólicos offshoresc
Repsol e Ørsted juntas para desenvolvimento de parques eólicos offshoresc

As empresas Repsol e Ørsted juntaram-se com o objetivo de se tornarem líderes no desenvolvimento de projetos eólicos offshore flutuantes em Espanha.

O acordo assinado entre as duas partes vai permitir-lhes efetuar a identificação e desenvolvimento conjunto de projetos daquele tipo, aproveitando a experiência da Repsol enquanto fornecedora global de energia, por um lado, e a capacidade da Ørsted enquanto líder mundial em eólicas offshore, por outro.

A Repsol estima que o mercado global de eólico flutuante offshore atinja 21 GW de capacidade instalada até 2035 e afirma que o sistema de produção de energia renovável está próximo da comercialização, depois do desenvolvimento de conceitos e testes em pequena escala no decurso dos últimos anos.

Relativamente a Espanha, a Repsol assegura que a cadeia de abastecimento do país está preparada para entrar na energia eólica marítima flutuante, cuja capacidade deverá ser de 3 GW até 2035, depois de décadas de experiência de fornecimento a partir de parques eólicos em terra.

A parceria com a dinamarquesa Ørsted insere-se na estratégia de descarbonização da Repsol, que passa pelo aumento da produção de energia renovável. Recentemente, a empresa espanhola reforçou para 20 GW o seu objetivo de capacidade instalada para o ano de 2030, o que significa um aumento de 60% face ao objetivo anterior.

Até 2025, a Repsol espera ter uma capacidade instalada de até 6 GW.

Os novos objetivos da Repsol em matéria de produção de energias renováveis implicam um reforço do investimento, com a aplicação de mais mil milhões de euros em projetos de baixo carbono até 2025. O valor total a investir até essa data, por parte da empresa que já se comprometeu a ser neutra em carbono até 2050, passa, assim, a ser de 6,5 mil milhões de euros.

(Fotos: Respol, Ørsted e N. Doherty/Unsplash)

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