Quem nunca ficou sem luz por umas horas por causa de uma tempestade ou um problema na rede elétrica? Normalmente as velas e as lanternas vêm ao resgate e ajudam nos momentos de escuridão. Mas o que se faz quando a falta de eletricidade se estende por dias? Em caso de crise, que fonte de luz usar?
É a esta pergunta que Leo Olsson e Ludvig Djerf, dois estudantes da Universidade de Lund, na Suécia, quiseram responder com a criação da Lykta, uma lanterna a energia solar.
O projeto foi desenvolvido no âmbito da exposição A Light That Never Goes Out (uma luz que nunca se apaga) que conta com outras nove invenções todas criadas tendo em mente a necessidade de se ter luz quando não há eletricidade à mão.
Para esta dupla de estudantes, o ponto base da lanterna solar foi uma recomendação local. A Agência Sueca de Contingência Civil aconselha que o público esteja preparado para, em caso de crise, aguentar 72 horas sem apoio do governo. No entanto, grande parte da população não cumpre o conselho.
A lanterna a energia solar pretende ser uma solução que pode ser usada quando há problemas na rede, mas também no dia a dia.
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O design foi um ponto importante para a dupla de estudantes. Criando um produto apelativo, elimina-se a carga de ser um objeto para crises e incorpora-se na decoração da casa.
Agora, como funciona? Um pequeno painel fotovoltaico que pode ser colocado em qualquer local é conectado à lanterna e dá energia a uma bateria instalada na parte de inferior. A energia solar dá até cinco horas de luz, sendo que com um pequeno upgrade pode ir até às 10 horas.
A lanterna em si tem a forma de um cilindro com uma espécie de gancho metálico que permite que seja pendurada ou colocada em cima de uma mesa.
Além de ser carregada com energia solar, a Lykta pode ser toda desmontada e pode trocar-se qualquer parte em caso de avaria. Desta forma, a vida útil da lanterna aumenta.
Por enquanto, a lâmpada a energia solar é apenas um conceito. Mas, quem sabe, no futuro não fica acessível a qualquer pessoa.
(Fotos cortesia de Leo Olsson e Ludvig Djerf)