Energia

Empresa estatal russa de energia nuclear aumenta lucros apesar da guerra

Rosatom fecha o ano com crescimento de 15% nas exportações com a ajuda do ocidente. Empresa tem conseguido escapar às sanções
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Central nuclear de Zaporijia controlada por tropas russas (Foto: AP)
Central nuclear de Zaporijia controlada por tropas russas (Foto: AP)

Um crescimento de 15% nas exportações é quanto a Rosatom, empresa estatal russa de energia nuclear, estima ter em 2022. A companhia prevê obter uma faturação com origem no estrangeiro na ordem dos 200 mil milhões de dólares (cerca de 188 mil milhões de euros) para os próximos 10 anos.

O aumento das exportações é justificado pelos contratos que estão em execução, como o fornecimento de combustível e de produtos de urânio enriquecido, bem como serviços de conversão. Há também a contabilizar a construção de 23 unidades de energia nuclear em 12 países.

Até agora a Rosatom tem conseguido evitar sanções do ocidente por força da guerra na Ucrânia, apesar de os Estados Unidos as terem considerado numa fase inicial do conflito, há 10 meses.

A empresa afirma até que este ano irá superar os 10 mil milhões de dólares (9,4 mil milhões de euros) de faturação a outros países.

A boa prestação financeira da Rosatom não parece, assim, afetada pela disputa com a finlandesa Fennovoima, da qual detém 34% do capital, referente à quebra por parte desta de um contrato para a construção de uma central nuclear na Finlândia. Ambas reclamam à outra parte o pagamento de altíssimas indemnizações pelo facto do projeto não ter avançado, o que foi motivado pela invasão russa.

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