A produção de hidrogénio verde irá permitir a Portugal produzir não apenas a energia que consome como tornar-se um país exportador. O hidrogénio surge cada vez mais como uma solução de futuro em termos energéticos e económicos.
Esta ideia foi hoje, dia 15 de fevereiro, defendida pelo primeiro-ministro português António Costa no decurso de uma cerimónia que assinalou a assinatura dos contratos do primeiro Programa de Apoio à Produção de Hidrogénio Renovável e outros Gases Renováveis, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
António Costa relembrou que a questão energética e a sua dependência têm sido um dos problemas crónicos de Portugal e que esta questão se agravou, primeiro com a pandemia e agora com a guerra na Ucrânia.
O hidrogénio verde irá permitir a países como Portugal libertarem-se dos combustíveis fósseis, melhorar o ambiente, reduzir as emissões de gases nocivos para a atmosfera e equilibrar a balança comercial.
A ambição é grande e o primeiro-ministro deixa o mote: “é uma oportunidade que não podemos desperdiçar”.
Os 25 projetos hoje assinados totalizam verbas de 102 milhões de euros do PRR, no total representam um investimento de 237 milhões de euros e irão permitir reduzir em 167 mil toneladas as emissões de dióxido de carbono (CO2).