O hidrogénio poderá ter um papel fundamental para que Portugal possa alcançar independência energética ao mesmo tempo que assume uma posição de relevo como exportador de gases renováveis.
Por isso mesmo o recém apresentado primeiro projeto de injeção de hidrogénio verde na rede de gás natural, no Seixal, na margem sul de Lisboa, reveste-se de fulcral importância.
Designado por Green Pipeline Project este é um projeto pioneiro em Portugal lançado pela Floene que através desta iniciativa piloto já está a abastecer 82 consumidores residenciais, não residenciais e industriais, na zona do Seixal.
O projeto, ainda numa rede fechada e controlada, foi lançado em 2021 e arranca agora em 2023 com uma mistura de 2% de hidrogénio, na fase inicial, aumentando gradualmente até aos 20% no prazo de 2 anos.
Para poder ser considerado verde o hidrogénio está a ser produzido localmente no Parque Industrial do Seixal, pela Gestene que assegura o fornecimento de energia 100% renovável para o processo de produção.
No momento do lançamento oficial do projeto o primeiro ministro António Costa, fez-se acompanhar do ministro do ambiente, Duarte Cordeiro, do presidente da Câmara Municipal do Seixal, Paulo Silva e pelo presidente executivo da Floene, Diogo da Silveira.
O projeto piloto avança no município do #Seixal e representa mais uma etapa importante no caminho da descarbonização. Além da vantagem ambiental, a aposta no hidrogénio tem um enorme potencial económico e impacto na autonomia energética. pic.twitter.com/S3XtDfGDRV
— António Costa (@antoniocostapm) March 7, 2023