Energia

Alemanha admite utilizar mais centrais de carvão para produzir eletricidade

O ambiente vai ter de esperar que os governantes encontrem alternativas ao gás natural russo
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Central de carvão na Alemanha (Foto: Associated Press)
Central de carvão na Alemanha (Foto: Associated Press)

Enquanto a Europa debate o seu futuro imediato de forma a que os países e indústrias consigam ultrapassar a dependência energética da Rússia, há um país em particular que já começa a admitir ter que voltar a apostar no carvão: a Alemanha.

Robert Habeck, Ministro da Economia alemão (curiosamente eleito pelo partido os Verdes), admitiu no sábado passado, que "infelizmente" o seu país poderá ter de ser obrigado a utilizar centrais de carvão para produzir energia face à crise de abastecimento de gás natural.

Antes da Guerra na Ucrânia, a Rússia era o principal fornecedor de eletricidade e gás natural a muitos países europeus, incluindo a Alemanha.

Central de carvão de Gelsenkirchen (Foto: Martin Meissner/AP)

O problema não é de pouca importância, porque após o anúncio do sexto pacote de sanções da União Europeia à Rússia, com implicações até ao final do ano no corte de abastecimentos de petróleo e gás, a Alemanha fica com um problema importante para resolver: as reservas energéticas para fazer face ao Inverno.

De acordo com noticias da Reuters, a Alemanha já está a desenhar um plano onde pode vir a utilizar até 24 centrais de carvão, como plano de emergência, se não encontrar alternativas ao gás russo entre 2022 e 2023.

Na semana passada a Rússia já começou a reduzir o fornecimento de gás natural a vários países europeus, incluindo a Alemanha, Itália, Áustria e Eslováquia.

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