A Galp apresentou hoje os resultados dos primeiros 9 meses de 2022 e revelou uma forte subida de lucros de 86%, face a 2021, para 608 milhões de euros.
Para estes valores contribui maioritariamente o negócio de refinação de petróleo, mas é igualmente relevante o facto do negócio de venda de combustível e atividade comercial ter tido um aumento de 12% face ao ano passado, representando um lucro de 256 milhões de euros, até ao final de setembro.
No terceiro trimestre de 2022 a Galp teve lucro de 187 milhões de euros o que representa uma subida de 16% face ao período homólogo do ano anterior. No entanto este resultado é inferior aos 265 milhões de euros registados no segundo trimestre de 2022.
Em comunicado a empresa refere que “os resultados no terceiro trimestre refletem um forte desempenho operacional em todos os segmentos de negócio, com atividades de ‘Upstream’ e atividades industriais a capturar o forte ambiente macro. A geração de fluxo de caixa livre foi robusta, permitindo divida líquida a ser reduzida no período”.
A Galp Energia refere ainda que, excluindo os movimentos inorgânicos relacionados com o negócio da Titan Solar (que a AWAY noticiou aqui), a divida líquida teria sido reduzida em cerca de 390 milhões de euros.
No anúncio de apresentação de resultados Andy Brown, CEO da empresa referiu que “a Galp apresentou um sólido conjunto de resultados assente num forte desempenho operacional, à medida que continuamos a capturar o forte, mas ambiente macro volátil. O nosso EBITDA foi próximo dos €800 m e o nosso Cash Flow Operacional superior a €1 mil milhões".
Estamos a conseguir cumprir com os principais projetos e a progredir na nossa jornada de descarbonização – Andy Brown, CEO Galp
O resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) nos primeiros nove meses subiu 73%, para 2,9 mil milhões de euros, enquanto o do terceiro trimestre subiu 29%, face ao mesmo período do ano anterior, para 784 milhões de euros.
No relatório apresentado a Galp Energia destaca ainda que durante o terceiro trimestre, a geração de energia renovável mais que dobrou em relação ao ano anterior, impulsionada pela maior capacidade instalada, incluindo agora o primeiro projeto localizado em Portugal.