Energia

Cozinhar vai ficar mais caro. Eletricidade e gás natural aumentam hoje 3%

Os clientes domésticos do mercado regulado começam hoje a pagar o aumento das tarifas energéticas
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Cozinhar vai ficar mais caro (Foto: Jason Briscoe/Unsplash)
Cozinhar vai ficar mais caro (Foto: Jason Briscoe/Unsplash)

Gostas de fazer o teu belo cozinhado e depois juntar família e amigos à mesa? Se calhar troca o encontro ao jantar por almoços e poupa pelo menos na luz... Pois bem, a crise energética agrava-se e o conflito entre a Ucrânia e a Rússia está a contribuir para o aumento do preço de vários bens e serviços. A partir já de hoje vais ter um aumento intercalar, de três por cento, das tarifas energéticas.

Este aumento afeta todos os clientes domésticos do mercado regulado, que representam cerca de 6% e 2,2% do consumo total, respetivamente para eletricidade e gás natural.

Segundo a atualização intercalar anunciada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), as tarifas da eletricidade no mercado regulado vão aumentar cinco euros por megawatt-hora (MWh), o que representa um acréscimo de aproximadamente 3% na fatura média mensal de eletricidade.

O impacto na tua fatura

Numa fatura média mensal, a partir de abril, um casal sem filhos com uma potência 3,45 kVA e um consumo 1.900 kWh/ano pagará 38,35 euros, enquanto um casal com dois filhos, uma potência de 6,9 kVA e consumo 5000 kWh/ano pagará 95,19 euros. Estes valores representam um aumento de 1,05 euros no primeiro caso e de 2,86 euros no segundo, face à fatura de março.

Já no caso do gás natural, as tarifas sobem também em média 3% para os 230 mil clientes que permanecem no mercado regulado. Segundo a estimativa do regulador, este aumento de preços no mercado regulado representa um acréscimo de 33 cêntimos numa fatura média mensal de um casal sem filhos (1.º escalão de consumo, consumo 1.610 kWh/ano) e de 70 cêntimos na de um casal com dois filhos (2.º escalão de consumo, consumo 3.407 kWh/ano).

O preço médio da eletricidade no mercado grossista ibérico superou, pela primeira vez na história, em março, os 500 euros por megawatt-hora.

 

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