É já este sábado, dia 1 de outubro que as famílias portuguesas vão começar a pagar os famigerados aumentos de preços do gás natural e da eletricidade, no mercado regulado e no liberalizado.
Ainda não é caso para comer apenas comida fria e jantar à luz de velas (até porque isso implica comprar as velas), mas a verdade é que se avizinham tempos mais difíceis.
Depois de um verão bem quente com vários anúncios por parte dos comercializadores a indicar os novos tarifários, eis que chega o momento em que a fatura vai engordar. Custos de aquisição, preço no mercado internacional, volatilidade do mercado, estão entre as várias razões que as empresas indicaram para justificar o aumento dos preços.
Vê aqui como podes mudra para o Mercado regulado do gás
Subida de preços no mercado liberalizado
A EDP Comercial anunciou um aumento no gás, em média de 30 euros mensais, acrescidos de taxas e impostos da ordem dos cinco a sete euros. Estes preços serão revistos após 90 dias. No que respeita à eletricidade a empresa descartou, para já, quaisquer novos aumentos
A Galp indicou uma subida no gás natural a rondar os oito euros, mas já tinha atualizado a 1 de julho 3,60 euros.
Na Goldenergy os clientes irão pagar em média mais 10 euros pelo gás natural e o tarifário será revisto no final do ano.
A Endesa e a Iberdrola não anunciaram aumentos.
O que vai subir no mercado regulado
O Governo anunciou uma medida que permite aos consumidores, que assim desejarem, regressar ao mercado regulado de gás natural, onde existem tarifas mais baratas.
No entanto a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) anunciou (ver aqui) um aumento do preço da energia na ordem dos 3,9% face ao mês anterior.
No que respeita à eletricidade, os clientes no mercado regulado vão passar a pagar mais cinco euros por MWH (megawatt-hora), cerca de 3% na fatura mensal.