Energia

Aumento dos combustíveis: ANAREC diz que medidas do governo são insuficientes

Associação de revendedores de combustível alerta que estas medidas são apenas temporárias
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Posto de combustível
Posto de combustível

O enorme aumento no preço dos combustíveis que se fez sentir esta semana, explicado, em parte pela invasão da Rússia à Ucrânia, obrigou o governo a apresentar um conjunto de medidas para mitigar o impacto desta subida de preços.

O bónus de 20 euros no Autovoucher em março, alargamento até junho da devolução de receita extra em ISP e suspensão da aplicação da taxa de carbono, até final de junho, são apenas medidas de caráter paliativo.

Quem lança o alerta é a ANAREC, Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis, que manifesta maior preocupação com o facto de que estes aumentos vão ser também prejudiciais para os revendedores.

De acordo com comunicado distribuído à imprensa, a ANAREC diz que o facto da margem de comercialização ser fixa em cêntimos, e não percentual, implica menor lucro pois o aumento implica menor quantidade de litros vendida.

Alerta ainda para dois casos que tem de ser levados em conta. Por um lado a situação dos postos em zona de fronteira com concorrência óbvia de Espanha com importante diferencial de preços e para a ausência de apoios aos distribuidores de gás, face ao anunciado reiterado apoio à táxis e transportes públicos.

Para a associação, impõem-se uma diminuição significativa dos impostos ao nível do ISP para que o aumento se esbatesse no ato do abastecimento.

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