Quando pensamos que a guerra na Ucrânia já é mais do que suficiente para fazer escalar o preço do petróleo eis que mais um incidente pode vir eventualmente a provocar perturbações no mercado (hoje a cotação do Barril de Brent tem estado a superar os 120 dólares/barril).
Um forte ataque dos rebeldes Houthis, um grupo do Iémen, em forte conflito com a Arábia Saudita, provocou esta tarde, um forte incêndio em uma refinaria de petróleo da Aramco, em Jeddah.
#BREAKING: Initial reports about an 🇾🇪 #Houthis attack on a Saudi Aramco facility in Jeddah 🇸🇦 pic.twitter.com/bEm1CS8DRs
— Intelsky (@Intel_sky) March 25, 2022
O ataque, de acordo com a France Press, foi logo reivindicado, tendo sido realizado com recuso a mísseis de longo alcance e drones.
Huthi rebels carried out 16 drone-and-missile attacks around Saudi Arabia on Friday, the most visible of which occurred in Jeddah, where Formula 1 drivers continued practicing for Sunday's Grand Prixhttps://t.co/bEi11d4aLO
— AFP News Agency (@AFP) March 25, 2022
A corrida de Fórmula 1 que se realiza este fim-de-semana e que hoje tem a sessão de treinos em curso, continua agendada pela organização, mas hoje, já houve atrasos.
A importância da petrolífera Aramco
A companhia saudita tem quase 90 anos de existência, mais de 70 mil funcionários e gere a maior parte das reservas de petróleo do reino da Arábia Saudita (de acordo com informações do site da companhia situam-se em cerca de 336,87 biliões de barris).
Ainda de acordo com informações da própria companhia é atualmente a segunda maior empresa do mundo em termos de armazenamento de petróleo.
O ano passado a Aramco apresentou uma receita liquida superior a 110 mi milhões de dólares, o dobro dos resultados de 2020.
A companhia espera duplicar os seus resultados até 2030 prevendo uma produção anual de 13 milhões de barris de petróleo já a partir de 2027.