Energia

Organizações portuguesas apostam em combustíveis mais ecológicos

Oito organizações criaram uma plataforma para promover combustíveis renováveis e sustentáveis, com pouca ou nenhuma emissão de CO2
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Combustíveis Renováveis (Foto: Charlie Riedel/AP)
Combustíveis Renováveis (Foto: Charlie Riedel/AP)

Oito organizações nacionais que operam em diferentes etapas do setor dos combustíveis para a mobilidade juntaram-se para criar a Plataforma para a Promoção de Combustíveis de Baixo Carbono (PCBC) de forma a colaborar para a descarbonização do setor da mobilidade.

Constituída pela ACP, APETRO, ANAREC, ANECRA, Associação de Bioenergia Avançada (ABA), Associação Portuguesa de Operadores de Resíduos para as Bioenergias (APOREB), Associação Portuguesa de Produtores de Biocombustíveis (APPB) e EDIP, a Plataforma PCBC pretende colaborar na transição para combustíveis de origem não petrolífera e produzidos a partir de matérias-primas, que tenham emissões de CO2 muito baixas ou mesmo nulas.

Os membros acreditam que os combustíveis renováveis e com baixas emissões de carbono são essenciais para se conseguir a descarbonização de todos os tipos de transportes, desde o rodoviário até ao aéreo e marítimo.

A Plataforma PCBC foi criada com cinco grandes objetivos:

  • Incentivar à comunicação de todos para que haja troca de opiniões e práticas para a descarbonização e transição energética;
  • Contribuir para que a descarbonização da mobilidade ocorra de forma sustentável e acessível a todos;
  • Incentivar decisores políticos nacionais e da União Europeia a desenvolver um quadro legislativo que apoie as tecnologias de baixo carbono e que dê um impulso à economia circula;
  • Alertar para as implicações sociais que a transição energética pode acarretar, especialmente a nível de emprego, com a criação de novos postos e eliminação de antigos;
  • Divulgar as suas opiniões e posições de forma a ajudar a criar regulamentos que apoiem o desenvolvimento de negócios e o investimento na área.
Biodiesel (Associated Press/Thomas Kienzle)

Desta forma, as oito organizações esperam contribuir para uma transformação energética duradoura, que ajude Portugal e a União Europeia a atingir uma economia climaticamente neutra até 2050, ao mesmo tempo que não prejudica as necessidades dos consumidores a nível social e económico.

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