Energia

OPEP revê em baixa previsão de procura de petróleo. Barril de novo acima de 100 dólares

No meio de incertezas sobre o fim da guerra na Ucrânia e da evolução da pandemia no Oriente o petróleo mantêm o sobe e desce
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Refinaria da Shell (Associated Press/David J. Philip)
Refinaria da Shell (Associated Press/David J. Philip)

A OPEP reviu ontem em baixa a sua previsão de crescimento na procura mundial de crude este ano, no meio da incerteza pela invasão russa da Ucrânia e das sanções impostas por países ocidentais a Moscovo.

No seu relatório mensal de abril, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) explica que a correção de previsão de 4,29% para 3,79% reflete a deterioração de perspetivas da conjuntura global com "o impacto do conflito na Europa de Leste e com os efeitos atuais da pandemia".

Com base nos seus cálculos, a OPEP prevê agora um crescimento de 3,9% da economia mundial em 2022, ou seja, um recuo em relação aos 4,2% que antecipava há um mês.

Em relação às previsões de consumo petrolífero, houve uma redução de 410.000 barris por dia para 100,5 milhões de barris diários de petróleo, uma subida de 3,79% em relação a 2021, mas um crescimento inferior ao que era esperado quatro semanas antes.

As correções em baixa são mais acentuadas no atual trimestre, no entanto, é esperado depois um maior impulso durante o verão.

De acordo com dados do Investing, o petróleo, hoje de manhã seguia a negociar 104,96 dólares em linha com o valor de fecho de mercado de ontem (104,64 dólares para o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e que serve de referência para Portugal).

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