A cotação do barril de petróleo Brent para entrega em maio terminou hoje no mercado de futuros de Londres em baixa de 1,75%, para os 109,19 dólares. Já o crude do Mar do Norte, de referência na Europa, concluiu a sessão no International Exchange Futures a cotar 1,95 dólares abaixo dos 111,14 com que fechou as transações na quarta-feira.
Esta foi a segunda sessão consecutiva com quebra no preço do Brent, embora ontem tenha sido mais moderada (na quarta-feira o valor de referência do Brent desceu 13%).
Estes valores mostram que todas as atenções estão focadas nas decisões que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) venha a tomar, em função do veto aos produtos energéticos russos.
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De acordo com a Lusa, o embaixador dos Emirados Árabes Unidos (EAU) manifestou-se a favor do aumento da produção, mas o ministro da Energia do país, Suhail bin Mohammed al Mazrouei, declarou-se favorável ao cumprimento das quotas atuais.
Os analistas duvidam da capacidade dos membros da OPEP em aumentar a produção de forma rápida, para cobrir a oferta russa, dúvidas estas que são anteriores ao início da invasão russa da Ucrânia.
Apesar destas duas sessões consecutivas de quebra, o arranque da sessão de hoje voltou a mostrar uma tendência de subida (+2,12%), com comercialização a 111,45 dólares por barril (dados recolhidos em OilPrice às 09h30).
Poderá existir um alívio nas próximas semanas, mas, face aos aumentos atuais, pouco será notado.