A EMEL – Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa fez alterações ao acesso a dísticos de residente no caso de veículo com usufruto, ou seja, para moradores que usam um carro que não está em seu nome.
Se até 1 de abril, bastava o dono do veículo assinar um documento disponível no site da empresa a ceder o usufruto ao morador, a partir de agora o processo não é tão simples.
Assim, se por acaso vais ter de renovar o teu dístico ou vais pedir um novo, mas o automóvel não está em teu nome, a EMEL exige que se prove o usufruto através de uma certidão da conservatória do registo automóvel ou “ou pelos documentos do veículo, se neles já constar o registo do usufruto a favor do requerente”, pode ler-se no site da empresa.
A AWAY verificou esta situação numa tentativa de revalidação.
De acordo com a CNN, que citou uma fonte da EMEL, a mudança tem como objetivo combater fraudes, já que ao longo dos anos foram detetados vários casos de utilização indevida do pedido de dístico de residente por usufruto.
O dístico de residente, que têm a validade máxima de um ano, permite aos moradores estacionarem nas ruas da sua zona de residência, sem limite de tempo ou necessidade de pagar o estacionamento. Dá também acesso a zonas de estacionamento exclusivas a residentes com dístico.
(Fotos: AWAY - D.R.)