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Elon Musk fora da direção do Twitter. Irá focar-se apenas na Tesla e SpaceX?

O multibilionário fundador da Tesla e Space X afinal parece que já não se junta à administração da rede social Twitter
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Elon Musk (Foto: Matt Rourke/Associated Press)
Elon Musk (Foto: Matt Rourke/Associated Press)

O fundador da Tesla, Elon Musk, não vai juntar-se ao conselho de administração do Twitter, depois de ter adquirido 9,2% da rede social, tornando-se no maior acionista da empresa. No ar fica a dúvida se esta é uma decisão temporária ou se, por outro lado, o CEO da Tesla e da Space X pretende manter apenas o foco nas suas duas maiores estrelas (ainda na passada semana Musk inaugurou mais uma gigafábrica).

Quem o afirma é o presidente do conselho de administração do Twitter, Parag Agrawal, que tinha adiantado na terça-feira que Musk ia juntar-se à direção do Twitter e que agora fez o anúncio do contrário, numa publicação no domingo à noite.

"A nomeação de Elon para a direção devia ser oficialmente efetiva a 09 de abril, mas Elon partilhou nessa mesma manhã que já não se juntará à direção", escreveu Agrawal na rede social.

Trata-se de uma decisão de Musk, indicou Agrawal. "Penso que esta é a melhor coisa a fazer", acrescentou.

No passado dia 9 de abril Elon Musk parece ter decidido questionar a rede social com vários posts que provocaram estupefação, agora que tem uma posição significativa na rede social.

"Estará o Twitter a morrer?'" - questionou Musk aludindo ao facto de várias contas não terem atualização permanente.

Depois de saber da futura nomeação do empresário a 05 de abril, as ações do Twitter dispararam. Um dia antes, o anúncio da aquisição por Musk de uma participação de 9,2% na plataforma tecnológica tinha impulsionado as ações da empresa, que fecharam a subir 27,12% em relação ao fecho anterior.

Antes disso, no dia 7 de abril, o multimilionário parecia indicar que iria participar nas reuniões do conselho de administração, mas com um anúncio muito à sua (polémica) maneira.

Elon Musk, que agora detém quase 73,5 milhões de ações da empresa, tinha-se tornado um crítico da rede social e tinha questionado se as regras "aderiam rigorosamente" ao princípio da liberdade de expressão.

Estas críticas tinham levantado dúvidas em alguns quadrantes, incluindo entre os próprios funcionários do Twitter, que estavam preocupados por Musk estar alegadamente a exercer um poder excessivo na empresa para alterar as regras de publicação, incluindo a proibição do antigo Presidente dos EUA, Donald Trump, cujas mensagens terão supostamente instigado o ataque de 06 de janeiro de 2021 ao Capitólio.

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