A Renault terá perdido 1,36 mil milhões de euros na primeira metade de 2022 devido à saída do mercado russo. Ainda assim, o construtor automóvel mantém-se otimista, tendo aumentado os objetivos previamente definidos para este ano.
A marca francesa terá saído da Rússia depois desta ter invadido a Ucrânia. Logo no início da guerra, a Renault suspendeu a produção, tendo acabado por retomar em março.
Em maio, anunciou que iria vender a sua participação no fabricante Avtovaz, responsável pela produção da Lada, a marca mais vendida na Rússia, e iria passar as ações que detinha na Renault Rússia para a cidade de Moscovo.
Esta saída do mercado russo, avaliado em cerca de 2,2 mil milhões de euros, segundo a MarketWatch, terá conduzido à perda de 1,36 mil milhões de euros nos primeiros seis meses de 2022.
De acordo com a Reuters, o CEO da Renault, Luca de Meo, terá referido que a construtora está a trabalhar para melhorar as margens nos seus veículos, um objetivo que existe desde 2020, quando o CEO entrou para a empresa. Desta forma, o foco fica no lucro e não no volume de vendas.
Luca de Meo disse ainda que a empresa está a conseguir atingir os objetivos e que esta primeira metade do ano foi a que terá gerado mais dinheiro nos últimos dez anos.