A ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou hoje que estão reunidas as condições para deixar de ser obrigatório o uso de máscara na grande maioria dos espaços. Há apenas duas exceções: transportes coletivos e locais frequentados por pessoas mais vulneráveis. A medida entrará em vigor com a resolução do Conselho de Ministros de hoje.
No final do Conselho de Ministros, a ministra afirmou que a máscara continua a ser obrigatória nos transportes públicos, incluindo transporte aéreo, táxis e TVDE, devido à alta taxa de utilização, difícil arejamento e “inexistência de alternativas à sua utilização em momentos de grande frequência”.
No caso de locais frequentados por pessoas vulneráveis, estão incluídos lares, estruturas de Rede Nacional de Cuidados Continuados Integradas, estabelecimentos de saúde, serviços de saúde e estruturas onde residam pessoas de risco.
“Portanto, são estas as duas circunstâncias em que se mantém a obrigatoriedade de utilização de máscaras sem prejuízo naturalmente da sua utilização recomendável em termos de medida de saúde pública em determinadas circunstâncias”, disse, exemplificando com a situação de uma pessoa coabitar com alguém com covid-19.
Marta Temido deixou a ressalva de que, sazonalmente, poderá ser necessário modelar as medidas.
De acordo com a CNN Portugal, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, explicou que a alteração poderá entrar em vigor já a partir de sábado, 23 de abril, caso se consiga publicar esta sexta-feira a resolução do Conselho de Ministros.