A União Europeia (UE) vai acelerar os planos para adquirir uma frota europeia de aeronaves de combate aos incêndios depois de vários Estados-membros terem sido fustigados nos últimos meses.
Este verão, as temperaturas elevadas e o clima seco provocados pelas alterações climáticas fizeram com que os incêndios florestais fossem mais intensos e se espalhassem mais depressa.
Os países da Europa viram-se sem capacidade de combater os fogos e muitos deles nem chegaram a pedir ajuda por saberem que os recursos um pouco por toda a UE eram escassos.
Esta realidade fez com que a UE e os ministros dos Estados-membros acordassem em adiantar a compra de meios de combate aos incêndios, um plano que deveria ser executado apenas em meados da década de 2020. Esta frota será adquirida para dar resposta às emergências provocadas pelas alterações climáticas.
A compra desta nova frota para será feita com fundos que deverão ser discutidos para o plano orçamental de 2023. De acordo com a Reuters, o pedido por mais investimento poderá não ser fácil já que os países da Europa estão a ver-se obrigados a criar medidas de apoio às indústrias e cidadãos, numa altura em que a inflação atinge novos máximos devido à guerra na Ucrânia.
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Atualmente, a frota de apoio ao combate aos incêndios da UE é composta por 12 aeronaves e um helicóptero. Esta apenas é usada em caso de pedido de assistência por parte dos países, quando não conseguem controlar os fogos com os seus próprios meios. Este ano, foram feitos 11 pedidos de assistência, mais dois do que em 2021.