Teve início às 00h00 de hoje, dia 29 de dezembro, uma greve dos maquinistas do Metro Sul do Tejo (MST) que vai durar até às 24 horas de segunda-feira, dia 2 de janeiro. Durante este período, os trabalhadores vão alternar entre a paralisação total e a greve ao trabalho suplementar.
Embora a greve dos maquinistas da MST tenha uma duração de cinco dias, a paralisação total acontece em apenas três, entre sexta-feira, dia 30 de dezembro, e domingo, 1 de janeiro. Este será, provavelmente, o período mais crítico, uma vez que coincide com as festividades de passagem de ano.
Na origem da paralisação está a falta de entendimento entre os trabalhadores e a Metro Transportes do Sul, empresa que explora o metro ligeiro de superfície nos concelhos de Almada e Seixal, no distrito de Setúbal.
As duas partes estão em desacordo quanto aos termos do Acordo de Empresa, a principal reivindicação dos trabalhadores, segundo o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ).
A greve que hoje teve início, e que se segue a outras ocorridas nos passados meses de outubro e novembro, fez com que a empresa de transportes tenha requerido o decretar de serviços mínimos.