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MotoGP contará com combustíveis renováveis em 2024

A organização do MotoGP pretende incorporar combustíveis provenientes de fontes renováveis
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MotoGP (foto: Repsol)
MotoGP (foto: Repsol)

Este fim-de-semana de 24 a 26 de março, realiza-se no Autódromo Internacional do Algarve a primeira etapa do MotoGP – Campeonato do Mundo de Motociclismo, com a presença do piloto português Miguel Oliveira, aos comandos de uma moto Aprilia. Num evento desta dimensão a questão coloca-se: como tornar as competições motorizadas mais sustentáveis?

A resposta não é simples. É certo que até já existe um campeonato exclusivo para motas elétricas, mas a emoção no MotoGP é única e isso tem levado os organizadores a pensar em outras soluções, para manter os atuais motores mas adaptados a soluções descarbonizadas, ou com menos emissões...

Miguel Oliveira
Miguel Oliveira é o representante português no MotoGP (foto: Hyundai/DR)

Biocombustíveis, possível solução?

É desta forma que surgem os biocombustíveis, que apesar de não serem um tema consensual junto de toda a indústria e em particular de ambientalistas, tem sido já alvo de imensa pesquisa e é até aposta de algumas energéticas, como é o caso da Repsol em Espanha.

No que diz respeito a estes combustíveis a ideia é produzi-los a partir de fontes renováveis, como resíduos orgânicos e restos de óleo alimentar, transformando-os em uma solução transitória para um futuro mais verde e limpo, onde a eletrificação e o hidrogénio verde poderão ter um papel mais preponderante.

Para a próxima temporada de MotoGP, existe já um compromisso entre a Dorna (entidade organizadora) e a Federação Internacional de Motociclismo (FIM), para a incorporação de pelo menos de 40% de combustíveis de fontes não fósseis até 2024 e 100% (a totalidade) de combustíveis de fontes não fósseis até 2027.

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Laboratório de pesquisa de biocombustíveis (foto: Repsol/DR)

Autódromo Internacional do Algarve assina acordo com Repsol

A energética espanhola Repsol e o Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, palco de provas de MotoGP e Fórmula 1, estabeleceram um acordo de cooperação para potenciar várias áreas energéticas até 2027.

As duas entidades pretendem, assim, trabalhar em conjunto para liderar a transição energética numa perspetiva sustentável, assegurando a presença de combustíveis mais eficientes e de última geração, em corridas de alto nível, e garantindo o máximo desempenho e eficiência energética, enquanto minimizam as emissões de CO2.

Em linha com este trabalho e de acordo com o compromisso de ser uma empresa com zero emissões líquidas no ano 2050, a Repsol está a desenvolver diferentes soluções com baixa pegada de carbono em todos os âmbitos da mobilidade, incluindo o da alta competição.

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