Descobriu-se um novo tesouro na costa das ilhas Galápagos, no Equador. Uma expedição científica encontrou um recife de corais que se estende por cerca de dois quilómetros e que se acredita que tenha centenas de anos. É o primeiro a ser documentado dentro da área marinha protegida das Galápagos.
O recife de corais encontra-se a uma profundidade de entre 400 e 600 metros e é casa para uma panóplia de vida marinha. Além de ter várias centenas de anos, este recife tem mais de metade dos corais vivos.
Até agora, os cientistas acreditavam que o único recife de corais nas Galápagos que tinha sobrevivido ao El Niño em 1982 e 1983 tinha sido o Wellington, na costa da Ilha Darwin.
Com esta descoberta, feita graças a um submarino submersível batizado de Alvin, conclui-se que várias comunidades de corais nas águas profundas persistiram durante séculos no fundo da reserva marinha dos Galápagos.
O projeto de expedição ao fundo das Galápagos conta com a participação de várias entidades, entre elas a Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI), a Universidade de Bristol, a Universidade de Essex, a Fundação Charles Darwin e o Parque Nacional Galápagos.
Em 2022, o Equador expandiu a reserva marinha das ilhas Galápagos em cerca de 60 mil quilómetros quadrados, aumentando assim a área protegida de 138 quilómetros quadrados. O objetivo foi proteger as espécies migratórias em perigo.