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Taxistas londrinos podem ajudar na pesquisa de tratamentos para a demência

Projeto da University College of London está a estudar a capacidade de memorizar trajetos e como isso auxilia o cérebro
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Taxistas em Londres podem ajudar na pesquisa do Alzheimer
Taxistas em Londres podem ajudar na pesquisa do Alzheimer

Uma das características associadas aos taxistas dos conhecidos táxis negros da cidade de Londres, é a sua capacidade de decorar caminhos, nomes de ruas e rotas alternativas até ao destino, dispensando a utilização de qualquer sistema de navegação moderno, com informações passo a passo.

Ao longo dos seus anos de profissão, os taxistas londrinos vão frequentando escolas específicas justamente com o objetivo de conhecerem melhor a cidade e aprenderem a navegar pelas mais de 58 mil ruas da cidade.

Este tipo de característica pode ser muito útil e dar uma boa ajuda no avanço da investigação de doenças como a Alzheimer e a afastar o seu estado clínico mais agudo, a que vulgarmente chamamos demência.

Para isso, foi criado o programa Taxi Brains Project, que é gerido pelo Spatial Cognition Group no Departamento de Psicologia Experimental da University College of London e pretende desenvolver diagnósticos para detetar esta doença o mais cedo possível.

O exercício consiste num exame de ressonância magnética ao hipocampo, uma zona do cérebro identificada por encolher prematuramente na doença de Alzheimer, que é efetuado enquanto um taxista se encontra a planear mentalmente uma rota a seguir entre dois pontos.

Taxistas como Patrick Follen e Peter Powell já estiveram presentes na University College London para efetuar este exame e dar uma ajuda à investigação, sendo que ambos também já fizeram parte dos testes no novo táxi londrino de motor elétrico o LEVC.

 

 

 

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