A EPAL revelou a nova garrafa de água Alma Mater, desenhada pelo arquiteto Eduardo Souto Moura, para promover o consumo de água da torneira.
A apresentação decorreu no Museu da Água, na semana passada, no Dia Mundial da Água, e contou com a presença, entre outros, de José Sardinha, presidente do Conselho de Administração da EPAL e de Duarte Cordeiro, Ministro do Ambiente e da Ação Climática.
O próprio Souto Moura, detentor do prestigiado Prémio Pritzker referiu que a Alma Mater “foi feita por um homem, não por um computador. Foi feita por e para as pessoas”. É uma homenagem à abundância da Mãe Natureza, ao ciclo da água, ao ciclo da vida e pretende apelar a uma forma de vida mais sustentável, consumindo água da torneira.
Em 1993 apenas 50% da população portuguesa tinha acesso a água potável e apenas 28% tinha acesso a saneamento básico. Mas com o trabalho desenvolvido, atualmente, 99% dos portugueses têm acesso a água potável e 85% ao saneamento básico – referiu Duarte Cordeiro
A garrafa de água Alma Mater, produzida pelo Depósito da Marinha Grande, apresenta-se numa caixa de cartão branca (também assinada pelo autor) e invoca a transparência e cristalinidade da água. Estará disponível por 70 euros.
EPAL promove inclusão social
Também durante a passada semana foi apresentado o projeto “Make a Circular Wave”, onde a EPAL, que já conta com várias iniciativas de apoio social, revelou um conjunto de jogos tradicionais (cartas e dominó), bem como um original candeeiro iluminado “quantos queres”, criados a partir de materiais reciclados, em parceria com instituições de solidariedade social.
O evento decorreu no Museu da Água, na Estação Elevatória dos Barbadinhos e contou, entre outros, com a presença da Secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes, que elogiou este projeto de grande “impacto social”.
Este projeto é um passo rumo a uma sociedade inclusiva e demonstrativo de uma postura de grande sensibilidade da EPAL – referiu Ana S. Antunes
Entre os objetos apresentados esta segunda-feira, está ainda o Candeeiro “Quantos Queres” (posição central da foto acima), uma peça ímpar e elegante, que se destaca também pela sua simplicidade e que nos remete para a nossa infância, produzida com formas de “quantos queres”. Estes origamis foram construídos a partir de folhas de livros obsoletos e a embalagem é uma caixa de cartão reciclado desaproveitado.
A ação contou com o apoio da ETIC - Escola de Tecnologias, Inovação e Criação, cujos alunos foram responsáveis pelo design das peças, Associação CAIS, CERCI Lisboa e APCL. Em breve serão reveladas mais objetos em material reciclado.